Traga a garotada e viaje nesse bonde de magia!
O BONDE QUE VIROU ARTISTA
Por Rogério Hoch
Antigamente, bem antigamente, havia em Porto Alegre muitos bondes, veículos de ferro e madeira, que andavam pela cidade inteira.
Levavam pessoas pra lá e pra cá, levavam pessoas pra todo o lugar, às vezes para um bonito passeio, às vezes pra trabalhar.
Mas o tempo foi passando e cada vez mais cheia de gente a cidade foi ficando...
O bonde, pobrezinho, já não dava conta de carregar tamanha multidão, e os homens “inteligentes” começaram logo a pensar em alguma solução.
Vieram, então, os ônibus movidos à combustível, e o nosso bondinho foi ficando, cada dia mais esquecido.
O ônibus era mais rápido, não precisava de trilho, cabia muito mais gente, andava em qualquer caminho.
O ônibus era moderno, o bonde era antigo e foi ficando cada dia mais esquecido.
E o tempo foi passando, os bondes sumiram, cada um teve um destino: uns viraram sucatas, outros foram derretidos e se transformaram em pregos, porcas, parafusos, pinos...
Um deles foi parar, sabem onde? Ora! Ora! Em um lugar que ninguém ligava pro bonde...
Mas a história desse bondinho não foi tão triste assim, um dia apareceu uma menininha que disse: - Eu quero ele pra mim!
E foi o que aconteceu, nosso bondinho foi parar na casa da menina que o quis. Foi reformado, pintado, ficou lindo e muito feliz.
Hoje ele continua lá, virou “Espaço Cultural”, dentro dele tem obra de arte,
música, poesia, teatro...
E acreditem no que eu falo: Toda a criançada da cidade gosta de visitá-lo!
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
O Mágico e o Bonde
Com muita criatividade e domínio teatral, Rogério Hoch transforma um antigo bonde da Carris em um espaço cênico, explorando o local com qualidade técnica de interpretação e expressão corporal, levando a platéia a interagir, num ambiente divertido, aproximando o grupo por meio de jogos e brincadeiras de mágica. Rogério Hoch é o Grande Hablich, um mágico atrapalhado, carismático e muito engraçado, que faz a garotada rir à beça, participando ativamente do espetáculo, sempre em ritmo de alegre fantasia.
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